março 25, 2015

Relatos de Josy - prólogo

E aqui continua o relato de Josevaldo Silva de Souza dos Santos, homem honesto e trabalhador, agricultor, que doou sua vida após uma súbita desilusão, atirando-se do alto da Torre Eiffel de uma altura equivalente ao décimo quinto andar. Eis que o bom e jovem homem, inocente, que culpava-se pela morte de centenas de pessoas não sabia da peça que a vida havia lhe pregado. Após atirar-se no mundo, saindo de Jaguariaíva rumo ao concurso mais disputado de x-bacons do sul do país, achando que ninguém mais o amava a não ser sua boa e velha madrasta, pois o pai há tempos lhe mandara ser cabra macho e tomar o rumo, engravidou uma mulher. Sim, Josy, em sua primeira noite de amor, aquela em que perdeu seu puritanismo em um enlance com uma velha paixão, Josicreide, aquela menina de dentes ralos, magrinha, que o conhecia desde a pré escola, sim, falamos aqui de seu primeiro e último amor, o levou para o quartinho do melhor amigo de Josy, Geison, onde deleitaram-se dos prazeres carnais.

O que Josy não contava era com a revelação que ocorreu naquela noite, a pura e casta Josicreide não manchou os lençóis de vermelho sangue. Josy nervoso e desajeitado, sem saber muito bem como manejar a situação, viu ali seu mundo desabar. Seu amor de infância, a amada por quem esperou anos e anos a fio sabia mais da vida do que o próprio sonhava. Josicreide lhe ensinou naquela noite, não somente os atos do acasalamento, bem como uma verdadeira orgia. Josy estava acabado no dia seguinte, dia em que iria para o concurso mais concorrido do sul do país, Josy não suportava a ideia de imaginar sua beldade com outro cabra.